10 Perguntas Frequentes sobre Negativas de Tratamento para Autismo
25 de setembro de 2024
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O tratamento para o autismo inclui diversas intervenções e terapias que visam promover o desenvolvimento em diferentes aspectos da vida. Vale ressaltar que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença, mas sim uma condição que afeta o neurodesenvolvimento da criança e, por isso, não tem cura.
Justamente por isso, é fundamental um plano de tratamento multidisciplinar para garantir que a criança se devolva e atinja todo seu potencial. Esse plano envolve uma equipe composta por médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, pedagogos e professores, dentre outros.
Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma dessas terapias, e como elas podem melhorar a vida das pessoas com TEA.
Terapia Comportamental (ABA) O termo ABA é a abreviação da sigla em inglês “Applied Behavior Analysis”, que significa Análise do Comportamento Aplicada. Basicamente, o ABA trabalha no reforço dos comportamentos positivos e é altamente recomendada pela Organização Mundial da Saúde.
O método ABA é aplicado através de um ensino intensivo e individualizado, visando desenvolver habilidades que permitam à criança adquirir independência e a melhorar sua qualidade de vida. Este método inclui o ensino de comportamentos que interferem no desenvolvimento e integração social. Tem por objetivo:
1. Estimular os comportamentos sociais, como contato visual e comunicação funcional;
2. Incentivar os comportamentos acadêmicos, incluindo leitura, escrita e matemática;
3. Reforçar as atividades da vida diária, como a higiene pessoal;
4. Reduzir os comportamentos problemáticos como agressões físicas e verbais, estereotipias, autolesões e tentativas de fuga.
Concluindo, este método não só é reconhecido como um dos tratamentos mais eficazes atualmente, mas também ajuda a reduzir frustrações e aumenta a motivação e o prazer no aprendizado, especialmente quando o indivíduo com TEA adquire novas habilidades.
Fonoaudiologia
Uma das intervenções mais comuns é a fonoaudiologia, especialmente porque indivíduos com autismo frequentemente enfrentam desafios na interação social. Os fonoaudiólogos trabalham para desenvolver habilidades de comunicação oral e escrita, além de aprimorar a voz, audição e equilíbrio. Essas terapias são essenciais para superar as barreiras de socialização impostas pelo autismo. Por isso, há uma grande demanda por parte dos pais de crianças com TEA por esses especialistas.
Fisioterapia ou Atividade Física
O desenvolvimento motor pode ser comprometido em pessoas com espectro autista. O fisioterapeuta se dedica a desenvolver e aprimorar funções básicas como andar, sentar, ficar de pé, brincar, desenhar, manusear objetos, vestir-se e cuidar da própria higiene.
Além de trabalhar a coordenação motora fina e grossa, o profissional também foca no desenvolvimento da força muscular, essenciais para que a criança realize uma variedade de atividades e adquira autoconfiança.
Terapia Ocupacional
A terapia ocupacional, também conhecida como TO, ajuda a prevenir e tratar pessoas portadoras de alterações cognitivas, emocionais, sensoriais e motoras, incluindo o TEA.
Os terapeutas ocupacionais trabalham para promover, manter e desenvolver as habilidades necessárias para que os pacientes sejam funcionais no ambiente escolar e também em seu dia a dia.
Terapias Alternativas
Outras terapias são utilizadas no tratamento de pessoas com TEA, oferecendo diversos benefícios.
A equoterapia, que usa cavalos, ajuda no desenvolvimento motor e emocional.
A gameterapia, que emprega videogames, torna as sessões mais dinâmicas e divertidas.
Já a musicoterapia utiliza a música para transmitir a comunicação, expressão e aprendizado, mudando o bem-estar emocional e cognitivo.
O principal objetivo dessas terapias é identificar e tratar de forma saudável os desafios de aprendizado de cada indivíduo, sempre adaptando as intervenções às suas necessidades específicas. Assim, cada pessoa tem a oportunidade de desenvolver sua independência e alcançar seu máximo potencial.
A SAÚDE É AGORA, NÃO AMANHÃ!
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